Cada cidade tem as suas peculiaridades, e em Belo Horizonte não seria diferente. Seja a nossa forte cultura boêmia ou o nosso jeitinho singular de falar, a verdade é que há coisas que só quem é de “Belorihills” consegue entender por completo.
Perguntamos ao nossos seguidores o que só faz sentido para quem é da capital mineira, e selecionamos as melhores respostas. Confira!
Usar um Copo Lagoinha
É possível beber café, suco ou cerveja em qualquer lugar do mundo. Mas como disse o @robinhojr_, apenas em Belo Horizonte conseguimos fazê-lo em um “copo lagoinha”. Conhecido no resto do Brasil como “copo americano”, o lagoinha ganhou este nome em homenagem ao bairro Lagoinha, na região Noroeste de BH. Considerado o berço da boemia belo-horizontina, o Lagoinha foi um importante ponto de encontro dos anos 1930 a 1960, o que influenciou o apelido dado ao copo típico dos lares e barzinhos da capital.
Perguntar “cê sa sessons pas na Savass”
Se o mineirês já é um sotaque peculiar, o mineirês de BH, então, é quase um idioma à parte. Como o @danilohalboth bem lembrou, em nenhum outro lugar do Brasil é possível soltar um “cê sa sessons pas na Savass” sem causar uma baita confusão! Isso porque o belo-horizontino é conhecido por ser tranquilo e “come quieto”, mas não perde tempo na hora de abrir a boca. Afinal, para que perder tempo pronunciando toda a frase, se podemos nos comunicar perfeitamente com apenas poucas sílabas?
Ir para a Savassi (sem saber exatamente onde nela)
Falando em Savassi, a @salmaassumpcao cita outra experiência que só quem é de BH consegue entender: “Ir para a Savassi. Apenas. Onde na Savassi? Não sabemos, lá a gente descobre“. Se o Lagoinha foi o berço da boemia belo-horizontina no século 20, a Savassi é um dos bairros que tomou esse posto atualmente. São tantas opções de barzinhos, que a gente sai de casa sem fazer a menor ideia de em qual vamos parar. Mais fácil chegar lá e escolher!
Terminar um rolê no Rei do Pastel
Que atire a primeira pedra quem nunca terminou uma noitada no Rei do Pastel. Impossível, não é? O Rei é tão icônico, que foi lembrado por quatro de nossas seguidoras: @olivia_sa, @sahbaeta, @larissapcorrea e @marcelabrto_ mencionaram que só quem é de Belo Horizonte sabe o que é fazer um pós por lá. E que pós! Seja para pedir a saideira ou encerrar a noite com um pastel e caldo de cana, aquela passadinha pelo Rei conta como um rolê por si só.
Tomar uma Xeque-Mate no Mercado Novo
A Xeque Mate Bebidas nasceu em 2015, e já se tornou um drink central na nossa cultura boêmia. A mistura de chá mate, rum, guaraná e limão foi citada pela @advanasantana como algo que só faz sentido para quem é daqui. E fica melhor ainda quando tomado no Mercado Novo, um point ressignificado da nossa vida noturna!
Sair para dar um rolê cult e terminar em barzinho
Para a @marcelabrto_, só quem é de BH vai entender a nossa mescla de culturas boêmia e erudita. “Ir para o Circuito Liberdade e terminar em um barzinho, comentando o que viu”. Quer ideia melhor do que dar um passeio nos museus da Praça da Liberdade e terminar com um happy hour, para discutir o que viu nas exposições? Afinal, já que Minas não tem mar, a gente vai para o bar!